O livre-arbítrio existe?

Uma experiência feita no centro Bernstein de Neurociência Computacional, em Berlim, colocou em xeque o que costumamos chamar de livre-arbítrio: A capacidade que o homem tem de tomar decisões por conta própria. As escolhas que fazemos na nossa vida são mesmo nossas. Mas não são conscientes. Voluntários foram colocados em frente a uma tela na qual era exibida uma sequência aleatória de letras. Eles deveriam escolher uma letra e apertar um botão quando ela aparecesse. Simples, não? Acontece que, monitorando o cérebro dos voluntários via ressonância magnética, os cientistas chegaram a uma descoberta impressionante. Dez segundos antes dos voluntários resolverem apertar o botão, sinais elétricos correspondentes a essa decisão apareciam nos córtices frontopolar e medial, as regiões no cérebro que controlam a tomada de decisões.
Em nossas vidas Deus nos presenteou com o livre-arbítrio, mas não creio que isto possa se chamar "livre-arbítrio". Deus nos dá duas opções: A primeira é decidir segui-Lo e ter o reino dos Céus e a vida eterna, e a segunda é seguir o lado oposto com a setença de arder nas chamas do inferno para sempre. Isso é livre-arbítrio? Deus nos assusta e nos força (de certa forma) a tomar a decisão mais sensata, que é segui-Lo.
Um assassino põe a mira de um revólver em sua cabeça e lhe dá o "livre-arbítrio" de escolher ficar quieto, ou tentar alguma reação e levar um tiro na cabeça. Ou seja, o livre-arbítrio realmente não existe.

Fonte: Super